- 25/04/2024
Mais de 390 focos propícios ao desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, foram debelados desde janeiro deste ano. E a melhor forma de evitar a doença, como já amplamente divulgado, é acabar com referidos focos.
A maior parte dos criadouros do mosquito é encontrada no interior das residências, e seus ovos podem resistir por aproximadamente dois anos em ambiente seco. Ou seja: se não for eliminado do local em que ele foi depositado (num pratinho de vaso de planta, por exemplo), o ovo ficará ali esperando para eclodir quando chover.
Por isso, a Coordenadoria de Saúde lembra que a população deve ficar atenta ao acúmulo de água em calhas, pneus velhos e garrafas, além de manter terrenos sempre limpos. É preciso trocar a água dos pratos de plantas. Também devem ser tampados tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água, para evitar a proliferação do transmissor.
Indica-se o uso de repelentes, com precaução quando utilizados em crianças pequenas e idosos. Também são recomendados o uso de espirais ou vaporizadores elétricos em horários que os mosquitos mais picam: ao amanhecer e ao final da tarde. Já o ar-condicionado inibe o mosquito, mas não o mata.
E é fácil identificar o Aedes aegypti e diferenciá-lo do mosquito popularmente conhecido como pernilongo. O transmissor da dengue tem hábitos diurnos, mas pode picar à noite; é escuro com listas brancas; é um pouco menor quando comparado ao pernilongo; costuma voar mais baixo e sua picada é indolor.
Mesmo com todos os cuidados, se houver febre alta e mal-estar geral, acompanhados de manchas avermelhadas, erupção da pele, coceira leve, dor no corpo e dor de cabeça, a pessoa deve procurar imediatamente a unidade de saúde para iniciar o tratamento mais adequado.
Depois de decretado o estado de alerta, outras medidas estão sendo postas em prática, além da localização e combate de focos do mosquito, mediante mutirão de recolhimento de entulhos e lixo, em ação conjunta com a Coordenadoria de Infraestrutura Urbana. Para tanto, foram chamados três profissionais em situação emergencial. E também foi obtido, junto à Coordenadoria Regional de Saúde de Santa Rosa, o auxílio de veículo utilitário (fumacê) para borrifar inseticida na cidade, tanto na parte central como nas vilas.